No sábado passado, Luíz Henrique desempenhou um papel crucial na vitória histórica do Botafogo na final da Libertadores contra o Atlético-MG. Contudo, na sexta-feira anterior, o jogador vivenciou momentos de tensão e ameaças de extorsão por parte de uma mulher, que acabou sendo detida em flagrante após confessar o crime. A pressão criminosa exigia que o jogador desembolsasse R$ 20 mil sob ameaça de divulgação de imagens íntimas comprometedoras.
Raíssa Cândida da Rocha, prima da ex-companheira de Luíz Henrique, Ana Carolina Andrade, recentemente divorciada do jogador, foi formalmente acusada do delito de extorsão. A denúncia foi feita em setembro pela SAF do Botafogo e as investigações foram conduzidas pela Delegacia Antissequestro (DAS).
O primeiro contato criminoso ocorreu antes de um jogo contra o São Paulo, em julho, quando um indivíduo fez ameaças semelhantes exigindo R$ 40 mil para não expor segredos do jogador. Após um intervalo, as chantagens recomeçaram na manhã de quinta-feira, em vésperas da partida decisiva da Libertadores.
As mensagens trocadas entre Raíssa e Luíz Henrique revelaram a solicitação de R$ 20 mil para manter a confidencialidade das informações íntimas do atleta. O delegado Carlos Eduardo Rangel enfatizou: 'As tentativas de extorsão ocorreram em momentos cruciais, com o jogador concentrado e emocionalmente envolvido. Parecia haver um claro intento de desestabilizar o atleta'.
O jogador comunicou prontamente às autoridades do Botafogo sobre as novas ameaças, que encaminharam o caso à Polícia Civil. Recomendaram ao atleta que se abstivesse de responder às chantagens, removendo seu celular. A investigação para identificar o responsável pelas ameaças foi intensificada, levando à descoberta de que o aparelho pertencia a um amigo da família da ex-mulher do atacante.
O proprietário do celular prestou depoimento como testemunha, esclarecendo que um parente solicitou seu número de conta bancária na esperança de receber um depósito de Luíz Henrique.